E quando a doença se for
Bem, quando a doença se for, o balanço já deve estar concluído,
as análises já devem ter trazido os porquês das causas e dos resultados, dos sintomas
e consequências.
Nada pode passar em branco. Estar atracado em um porto
seguro e ser arrancado do cais pelos ventos fortes, pela tribulação das ondas,
não deverá ser interpretado como acaso ou destino.
Algo edificante há de surgir e surge dessa passagem.
Imaginamos estar apoitados em remanso seguro e de repente a
maré sobe e lhe falta corda para a ancora, ficamos ao bel prazer de forças que
não dominamos pela falta de prática e de exercício, neste meio, nossa inteligência
e sentido de sobrevivência irá se impor aos medos e angústias.
Adaptações
rápidas serão necessárias, umas acertadas, outras serão breves ou terríveis
enganos, mas a lição será tomada da forma mais eficaz (primeiro) e eficiente
(no segundo passo), através de exercícios práticos, muitas vezes doloridos e
dolorosos, para o corpo, para a alma, para os próximos e os distantes.
Se a fórmula eficácia e eficiente trouxer resultados que
combinem com os desígnios do Grande Arquiteto do Universo, saímos mais fortes,
mais seguros, mais maduros, mais espiritualizados, menos arrogantes, menos
prepotentes, mais humildes, enfim, mais gente.
Vida que segue, segue de maneira transformada, corrigida,
espera-se!!
Assim, também se espera uma proximidade maior com o Divino que
habita dentro de nós, levando-nos a um grau de conhecimento e purificação
irretroativa, assim como o espírito que volta a Deus que o Criou, essa insólita
viagem deve servir para nos levar a níveis de consciência que não havíamos ousado
imaginar e vivenciá-la.