terça-feira, 5 de outubro de 2021

Equiparação Equitativa

Muitas vezes somos levados a fazer comparações e buscar referências sobre quase tudo, pela média da população, por estatística, por histórico, por exemplos estudados etc. Não é mesmo?

Estes dias tenho questionado muitas decisões tomadas por profissionais, onde em 95% das vezes, o estudo só leva em conta o passado e a estatística de casos médios, de pessoas medianas, num achismo medíocre (na significância literal do termo), para tomada de medidas, definições e soluções de problemas, suas causas e sintomas.

Inicialmente iremos nos ater a definição de causas e consequências ou sintomas. Já paramos para pensar que o que achamos ser causas podem ser sintomas e vice e versa? Confuso?

Uma moléstia causa dor, ou a dor pode causar a moléstia? em dado momento, dependendo da circunstância e conveniência, damos o rótulo que quisermos certo?

Então vejamos: existem padrões de atuação para os mais variados assuntos, quer seja na área das ciências exatas, humanas e biológica!

Se uma empresa passando por um determinado problema, algum especialista recorre a livros, a histórico, ao senso comum, na busca da solução.

Se uma doença nos acomete, o que fazemos, senão buscar um bom médico, para com sua experiência nos tratar adequadamente para a cura?

Se as finanças não andam lá muito bem, logo aparecerá, pelas mãos de um mágico, um palpiteiro ou um professor, medidas de saneamento propostas.

Pois bem! E a individualidade, o ineditismo, a singularidade, o pioneirismo e tudo que isso pode proporcionar de variáveis? Onde ficam?

Respostas automáticas, podem e muitas vezes trazem consequências danosas à solução do que está sendo objeto de questionamento.

Desta forma, se extrapolarmos ainda mais essa reflexão e chegarmos aos meandros da psicologia humana, ao comportamento social, ou mais adiante, a alma de cada um, podemos validar métodos ortodoxos e consagrados com garantia de sucesso?

O que funciona para você, pode ser um desastre para o meu caso, meu temperamento, minhas convicções etc.

 Dessa maneira, quando julgarmos alguém rasamente, por alguma atitude ou pensamento, estamos sendo extremamente vaidosos e arrogantes, por nos acharmos profundos conhecedores dos outros, enquanto não damos conta de conhecermos a nós mesmos minimamente.

Em que pese referências serem altamente produtivas, antes de julgarmos qualquer situação, deveríamos conhecer a fundo....

 nossa intimidade para concluir que não somos capazes de julgar, absolutamente nada. 

 

By Sergiones

Fortaleza, 05 de outubro de 2021



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